Quando recebeu o convite, Fiennes não tinha certeza se aceitaria pelo “espírito demoniáco” e “força maligna” que o Lorde das Trevas representava no universo criado por J.K. Rowling, mas que sempre tenta ver algo de bom até mesmo nos vilões. “O jovem Voldemort era órfão e negou qualquer tipo de afeto dos pais ou o amor, então ele era isolado desde muito cedo”, disse ele.
“Mas eu sempre acho que tem que haver a possibilidade de bom em alguém também. Poderia ter sido erodida, reprimida, suprimida ou de alguma forma distorcida depois que ele foi realmente danificado”, Completou. Dessa forma, Fiennes afirma que passou a entender a solidão de Voldemort por ele nunca ter tido uma vida amorosa, não sabendo o significado da palavra amor.
Fiennes procurou nas páginas escritas por Rowling todas as referências que descreviam a personalidade de Voldemort. Para o papel, Fiennes também precisou raspar o cabelo em cada dia de filmagem. As unhas exageradas e a maquiagem tomavam duas horas para ficarem prontas.
Apesar de todo o esforço e reconhecimento que alcançou ao transpor o mal de Voldemort às telas, Fiennes afirma que não sente falta do personagem. “Eu tenho a sensação de conclusão. Todos queriam ver o grand finale. Alguns atores gostam de evidenciar os chamados ‘bad guys’, mas você quer ser um ser humano antes de tudo. Todos têm potencial para serem corrompidos. Todos”, finalizou.
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